terça-feira, maio 16, 2006
Seja o que for que faço,
faço porque é justo diante do meu entendimento
e não porque há alguém que possa
premiar-me ou castigar-me
na proporção de minhas ações.
O esforço para confrontar os atos de minha vida ao meu pensamento, chamo virtude.
A única recompensa da virtude é a própria virtude.
Se penso numa recompensa não sou virtuoso, pois a principal característica da virtude é o desapego.
Creio firmemente que a virtude desapegada cria a felicidade.
Aquele que tenta ser bom porque quer ganhar o céu,
não é bom,
é como um objeto que se vende.
Aquele que evita ser mau porque não quer ser condenado ao inferno,
não deixa de ser mau,
é um covarde que se comporta porque teme.
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